Campeão olímpico nos Jogos Rio-2016 e bronze em Tóquio-2020, Thiago Braz está fora dos Jogos de Paris. Nesta terça-feira, 28, o atleta do salto com vara teve confirmada a suspensão de 16 meses após a Unidade de Integridade do Atletismo (AIU) considerar que ele violou as Regras Antidoping do Atletismo Mundial.

Thiago estava suspenso preventivamente desde o dia 28 de julho de 2023 após ser flagrado no antidoping com a substância ostarina, utilizada para aumento de massa muscular. Com suspensão oficializada, ele só poderá voltar a competir em 27 de novembro deste ano, três meses após o evento em Paris.

De acordo com a AIU, Thiago foi “imprudente” e agiu com “intenção indireta”, já que ele "desconsiderou manifestamente o risco" do uso de suplementos feitos em farmácias de manipulação.

Advogado de Thiago, Marcelo Franklin já entrou com recurso na Corte Arbitral do Esporte e disse que o atleta foi vítima de contaminação.

"Sob o entendimento de que os 16 meses continuam desproporcionais ao baixíssimo nível de responsabilidade atribuível ao atleta, desde a semana passada, a defesa de Thiago interpôs apelação na Corte Arbitral na Suíça e está confiante em excluir a sanção ou reduzir ainda mais o período de inelegibilidade imposto, de modo a que o atleta possa participar livremente das Olimpíadas de Paris 2024", explicou Franklin.