A demissão de Christian Horner do cargo de chefe de equipe da Red Bull pegou o paddock da Fórmula 1 de surpresa, mas o custo dessa decisão pode ser ainda mais impactante do que o anúncio em si. Após 20 anos no comando da equipe de Milton Keynes, o britânico teve seu contrato encerrado de forma antecipada, o que deve gerar uma indenização milionária a ser paga pela escuderia austríaca.
Segundo o jornal britânico The Telegraph, o contrato de Horner era válido até 2030. Por isso, sua rescisão está avaliada entre 50 e 60 milhões de libras (cerca de R$ 374 milhões a R$ 449 milhões). O britânico tinha o maior salário da equipe, que girava em torno de 9 milhões de libras (R$ 67 milhões).
A Red Bull não divulgou oficialmente os motivos da saída repentina de Horner, mas fontes próximas à equipe sugerem que a decisão está diretamente ligada ao desempenho decepcionante do carro de 2025 e às tensões internas crescentes.
Um dos rumores mais fortes aponta que a permanência de Max Verstappen, alvo da Mercedes, estaria condicionada à saída do dirigente. Além disso, conflitos com figuras centrais como Helmut Marko e Jos Verstappen, além da saída de nomes-chave como Adrian Newey e Jonathan Wheatley, também agravaram o cenário.
Outro fator que pode ter influenciado a queda do dirigente é a recente venda de 2% das ações da Red Bull por parte da família tailandesa Yoovidhya. Essa mudança teria enfraquecido o apoio que Horner ainda tinha dentro da estrutura da equipe, facilitando sua saída pelo núcleo austríaco.






