Rebeca Andrade começou os Jogos Olímpicos de Paris com duas medalhas olímpicas: um ouro e uma prata, em Tóquio 2020. Ao conquistar um ouro (solo), duas pratas (individual geral e salto) e um bronze (por equipes), na capital francesa, a estrela da ginástica artística passou a somar seis pódios e se tornou a maior medalhista olímpica da história do esporte brasileiro, dentre homens e mulheres, superando duas lendas da vela: Robert Scheidt e Torben Grael, ambos com cinco.
Engana-se quem pensa que os ex-velejadores tenham lamentado perderem o topo do ranking. Eles só encontraram motivos para celebrar.
“Para a gente, quanto mais atletas brasileiros alcançarem esses resultados, melhor. É sinal de que o esporte no Brasil está tendo bons resultados. A Rebeca fez dois excelentes Jogos Olímpicos, em Tóquio, e, especialmente aqui na França. Então, a gente pode estar só super feliz com esse resultado”, afirmou Torben, dono de dois ouros (Atlanta-1996 e Atenas-2004), uma prata (Los Angeles-1984) e um bronze (Seul-1988 e Sydney-2000).
Robert fez questão de ressaltar que as glórias obtidas por Rebeca farão com que muitas crianças criem gosto pelo esporte, em especial pela ginástica artística.
“Ela fez história em Paris chegando a seis medalhas olímpicas. A gente está muito contente por esse sucesso todo dela. Acho que vai ser muito positivo, vai impactar a juventude brasileira. Acho que só incentiva as crianças a entrarem para a ginástica, para os esportes no geral. E ainda tem o Isaquias, que vai competir. Então, é continuar torcendo por ele e por todos os outros atletas brasileiros. Como o Torben falou, eu acho que quanto mais resultados positivos, melhor para o esporte brasileiro”, comentou o ganhador de dois ouros (Atlanta-1996 e Atenas-2004), duas pratas (Sydney-2000 e Pequim-2008) e um bronze (Londres-2012).
*Com Comitê Olímpico do Brasil